Redundância cíclica
Acho que já escrevi antes algures mas, com a cimeira de Copenhaga a decorrer, acho por bem voltar a dizê-lo. Já repararam que uma das coisas mais globalizadas (em todos os sentidos) dos dias que correm são os movimentos anti-globalização?
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3 comentários:
A resposta para isso é simples. Os chamados movimentos anti-globalização (geralmente ligados à extrema-esquerda) não são anti-globalização, são é contra a globalização actual, que eles consideram de cariz capitalista.
Os únicos movimentos que são verdadeiramente anti-globalização, de qualquer tipo, são os ligados à extrema-direita.
Não me parece que essa seja a resposta. Afinal o problema é que os mobimentos anti-globalização, sejam de esquerda ou direita, são movimentos que funcionam organizados por bitolas orientadoras e recorrendo a processos globalizados. Ou seja, um movimento antiglobalização de extrema direita na Suécia e outro em Cabo-Verde (estou a ser irónico, claro está) são iguais em termos de métodos e ideologias. São, portanto, globalizados.
E nunca pensei que Maldoror dissesse uma coisa dessas. Mas este também não foi um canto.
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