O porquê de «O novo ecléctico»

Há anos vasculhava eu por entre catramolhos e volumecos empoeirados, empilhados de forma desorganizada na cave bafienta de um livreiro antiquário e passou-me pelas mãos uma revista, quase um folheto, de seu nome "O novo ecléctico". Folheei o folheto que consistia numa espécie de resenha de curiosidades, previsões metereológicas e outras - ao género de um Borda d'Água.

Nos anos finais de faculdade decidi criar uma espécie de newsletter que enviava sem qualquer regularidade a amigos próximos. Nela recomendava livros, filmes, viagens e outras coisas mais. Depois de pensar muito que nome haveria de por a tal newsletter veio-me à cabeça o do folheto de 1800 e troca-o-passo. Era o único título que poderia acolher uma amalgama tão grande de coisas tão díspares.

De há algum tempo para cá, já depois de começar esta febre dos blogues, sempre pensei em criar um blogue. Como me sabia tudo menos escritor, quis fazer um blogue sobre e com música. Fi-lo. Mas algumas notas que queria ir acrescentando sobre outras coisas, notas e coisas dispersas e sem ligação. Sem qualquer pretensão ou valor artístico. Não sou bloguista, queria apenas um lugar onde partilhar experiências com quem queira. E foi por isso que criei este espaço que há-de vir a ser sobre tudo um pouco enquanto eu tiver tempo e paciência para ele.

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