Esclarecimento

Em virtude de uma série de situações que ultimamente se têm levantado relativas ao insulto do Editor Jorge Reis-Sá ao recém-falecido escritor Rui Costa, queria clarificar os seguintes pontos:

1.
Já não trabalho na Babel, por vontade dessa empresa, desde o começo de Outubro de 2011.

2.
No final de 2010, através do Ricardo Álvaro (consultor editorial), foi-me apresentado um romance original do escritor Rui Costa. Esse romance, no meu entender, era uma obra de grande qualidade que merecia publicação. Isso mesmo tive oportunidade de comunicar ao Rui com quem, depois de apresentado um plano editorial devidamente autorizado pela Direcção da Babel, foi assinado um contrato para futura publicação. Eu fui sempre o editor responsável pelo projecto.


3.
Por indicação dessa mesma Direcção esse e outros livros foram sendo adiados até ao momento da minha saída. Ao que sei o projecto foi entregue a outro editor da casa (que não o Director Editorial Jorge Reis-Sá).

4.
Desde a minha saída e depois de explicar a situação ao Rui não voltei a ter contacto com ele.


5.
Tive conhecimento das recentes afirmações do Director Editorial da Babel Jorge Reis-Sá e quero desde já demarcar-me publicamente da posição assumida por essa editora através do seu Director Editorial. Coloco-me à inteira disposição da família do Rui Costa para qualquer esclarecimento ou auxílio dentro do que são os meus conhecimentos relativos a esta situação.


6.
Considero os comentários de Jorge Reis-Sá como desumanos e e de uma violência extrema para com a família, amigos e sobretudo para o próprio Rui.


7.
Posso afirmar que a Babel tem uma política de comunicação rígida e que qualquer funcionário só está autorizado a fazer quaisquer declarações públicas sobre qualquer assunto relacionado com a editora, os seus autores, as suas políticas, etc. quando autorizado por uma direcção de comunicação.

8.
Jorge Reis-Sá sabia perfeitamente que o livro estava no programa editorial.

2 comentários:

Ana Reis Sá disse...

Hugo Xavier, o que o Jorge escreveu no mural do seu próprio facebook foi a título pessoal e nada tem a ver com a Babel. Só fazes as interpretações que te convém, aproveitando toda e qualquer acção do Jorge para destilares o teu veneno.
Lamento profundamente a tua falta de caracter e frontalidade. Só és capaz de te expressar através dos blogues e outras redes sociais.
Insultar e difamar pessoas é agora uma profissão pelo que vejo - uma vergonha.

Hugo Xavier disse...

Boa tarde Ana,

Em primeiro lugar quero deixar claro que não sou amigo do Jorge no Facebook e nem amigo de amigos directos. Se a mensagem do Jorge me chegou foi porque, como é costume nestas questões de redes sociais, a coisa torna-se pública quando alguém acha que há relevância em torná-la pública. Não fui eu. Não fui eu também, pelo que se pode perceber no Facebook e na blogosfera, quem julgou primeiramente que as palavras do Jorge tinham o valor que me pareceram ter. Mas concordo com o veredicto.

Em segundo lugar o Jorge sabia que o Rui era um futuro autor da casa e como Director Editorial tinha de ter cuidado e passar a informação pela Direcção de comunicação. No meu tempo na Babel era assim.

Em terceiro lugar esta é a primeira vez que falo "publicamente" (blogue e Facebook) do Jorge Reis-Sá desde que saí da Babel. Ao contrário de outras pessoas que preferem continuar a difamar os colegas e no caso específico, eu prefiro esquecê-lo. Só respondi porque houve diversas solicitações que me implicavam como se eu ainda fosse editor da Babel

Em último lugar registo o teu insulto acusando-me de "falta de caracter e frontalidade". Eu não insultei ninguém. Referi únicamente aquilo que penso do teor das declarações e não emiti qualquer opinião sobre o Jorge.

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