A maior parte das pessoas que trabalham na indústria do livro não é supersticiosa. Somos gente da razão mas ainda assim há um ponto em que acabamos todos por ceder ao sobrenatural: o facto de que seja qual for a data para a qual for apontada a realização da Feira do Livro, haverá sempre - geralmente nos primeiros dias - mau tempo ou pelo menos uns diazitos de aguaceiros.
Penso que poderíamos apontar a Feira do Livro e a sua "maldição" num sentido mais positivo. Porque não organizar a Feira do Livro de Lisboa nos pontos de maior seca? Em cabo Verde, por exemplo; no Biafra, no Alentejo, nas serras que costumam ser devoradas por incêndios no Verão. As opções são bastantes e diversas e aliar a cultura à descentralização (ou pelo contrário, levar Lisboa a todo o lado) e à protecção do ambiente pode ser um excelente meio de promoção do livro e da leitura.
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2 comentários:
Vai lá tu e vê quantos consegues convencer a ir contigo. Diz-se com cada disparate quando não se sabe do que se fala...
Caro Anónimo. Foi o primeiro a levar a sério o meu disparate. Cumprimentos.
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