Os meus votos para hoje:
0 comentários domingo, 29 de setembro de 2013Gostaria que, de uma vez por todas, os portugueses acordassem. Vamos
votar nas eleições autárquicas, isso significa votar em quem gere o
pedaço de país em que vivemos. E é esse pedaço de país que aqui está em
causa.
Quem vai votar para dar recados políticos, quem vota para dar força ou quem vota contra, está a léguas de perceber o que é a democracia.
Está na hora de o português começar, de uma vez por todas a votar em quem faz um melhor trabalho. E se não sabe nada sobre o que fez o seu/a sua presidente de junta ou de câmara, não vote. Eu, pelo menos, não quero que alguém decida sobre quem vai mandar no pedaço de país onde vivo só porque sim ou porque não, ou pelo nome ou pela bandeira, ou pela fotografia medonha ou pelo cartaz idiota. Se, como a maior parte dos portugueses, quer lá saber o que fizeram ou andam a fazer as juntas e as câmaras municipais, NÃO VOTE. Pela minha saúde.
Garanto-lhe que estas eleições não vão mudar o rumo do país, não vão aliviar as suas dificuldades, a carga de impostos ou seja o que for. Nunca aconteceu antes, não vai ser agora.
E os radicais votadores contra o partido X ou a favor do partido Y, por favor abstenham-se. São geralmente quem mais grita pelos valores democráticos sem saber nada sobre tudo isto. Fiquem em casa que está mais quentinho e confortável e distribuam frases lapidares via Facebook que o mundo inteiro pode ler-vos - até a CIA! - e essas opiniões conhecedoras do todo e desconhecedoras da parte continuarão a ditar os destinos do país nas eleições que têm esse fim em vista. Mas mais uma vez provam que o sistema nunca há-de mudar pois quem ignora o que se passa no seu pedaço de país, ignora o trabalho concreto e fácil de constatar de quem, perto de si, trabalha bem ou mal, apoiando esse sistema cego em que quem chega lá acima nunca passou pelo trabalho concreto junto das populações.
Eu, por exemplo apoiaria certamente o meu ex-presidente da junta que infelizmente não pode continuar a candidatar-se, a correr pela câmara e se estivéssemos num estado democrático de pessoas informadas e interessadas, as gentes do meu município teriam trocado informações entre si e saberiam que o presidente da junta X ou Y fez um excelente trabalho votariam nele na corrida a uma câmara. E talvez daqui a uns anos a um cargo superior. Mas como estamos no país das maravilhas, o meu futuro ex-presidente de junta, provavelmente vai afastar-se ou irá para outra junta. E quem manda nisto tudo continuará a ser um idiota que nunca fez nada por ninguém salvo por si mesmo, mas tem muitos amigos e fez muitos favores e fará muitos mais.
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Quem vai votar para dar recados políticos, quem vota para dar força ou quem vota contra, está a léguas de perceber o que é a democracia.
Está na hora de o português começar, de uma vez por todas a votar em quem faz um melhor trabalho. E se não sabe nada sobre o que fez o seu/a sua presidente de junta ou de câmara, não vote. Eu, pelo menos, não quero que alguém decida sobre quem vai mandar no pedaço de país onde vivo só porque sim ou porque não, ou pelo nome ou pela bandeira, ou pela fotografia medonha ou pelo cartaz idiota. Se, como a maior parte dos portugueses, quer lá saber o que fizeram ou andam a fazer as juntas e as câmaras municipais, NÃO VOTE. Pela minha saúde.
Garanto-lhe que estas eleições não vão mudar o rumo do país, não vão aliviar as suas dificuldades, a carga de impostos ou seja o que for. Nunca aconteceu antes, não vai ser agora.
E os radicais votadores contra o partido X ou a favor do partido Y, por favor abstenham-se. São geralmente quem mais grita pelos valores democráticos sem saber nada sobre tudo isto. Fiquem em casa que está mais quentinho e confortável e distribuam frases lapidares via Facebook que o mundo inteiro pode ler-vos - até a CIA! - e essas opiniões conhecedoras do todo e desconhecedoras da parte continuarão a ditar os destinos do país nas eleições que têm esse fim em vista. Mas mais uma vez provam que o sistema nunca há-de mudar pois quem ignora o que se passa no seu pedaço de país, ignora o trabalho concreto e fácil de constatar de quem, perto de si, trabalha bem ou mal, apoiando esse sistema cego em que quem chega lá acima nunca passou pelo trabalho concreto junto das populações.
Eu, por exemplo apoiaria certamente o meu ex-presidente da junta que infelizmente não pode continuar a candidatar-se, a correr pela câmara e se estivéssemos num estado democrático de pessoas informadas e interessadas, as gentes do meu município teriam trocado informações entre si e saberiam que o presidente da junta X ou Y fez um excelente trabalho votariam nele na corrida a uma câmara. E talvez daqui a uns anos a um cargo superior. Mas como estamos no país das maravilhas, o meu futuro ex-presidente de junta, provavelmente vai afastar-se ou irá para outra junta. E quem manda nisto tudo continuará a ser um idiota que nunca fez nada por ninguém salvo por si mesmo, mas tem muitos amigos e fez muitos favores e fará muitos mais.
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