Vem aí um dos livros do ano
8 comentários domingo, 25 de abril de 2010Foram rumores internacionais que o anunciaram - espero que se confirmem. Parece que a Saída de Emergência, depois de recentemente ter lançado o divertidíssimo Flashman de George MacDonald Fraser, volta a surpreender com um daqueles livros que é uma obra incontornável da literatura universal e, infelizmente, totalmente ignorado neste canteiro beira-mar plantado.
Falo-vos do primeiro volume da trilogia Gormenghast de Mervyn Peake. Para quem não sabe, Peake foi um dos grandes ilustradores da primeira metade do século XX. Criou, por exemplo, um dos mais fantásticos Long John Silver's para o clássico imortal de Stevenson.
[Afinal, corrige-me e bem a Safaa Dib, o primeiro volume saiu para um vazio de crítica em 2007 e o livro do ano que aí vem será pois o segundo da trilogia]
Enquanto escritor, Peake publicou os três primeiros volumes desta saga e uma pequena novela antes de ficar diminuído a tal ponto pela doença de Parkinson que não a pôde continuar. Ainda assim, e para quem conhece, esta é uma das obras literárias, erradamente classificada como fantasia, com maior força do século XX.
Deixo-vos apenas a indicação de que o personagem principal destes três livros é o castelo onde a história decorre. Não percam esta obra-prima e - recomendação aos editores - cuidado com a tradução que, mal feita, pode matar o livro. Esta é uma obra literária de explendor linguístico quase inigalável na literatura britânica e, portanto, de difícil tradução.
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Falo-vos do primeiro volume da trilogia Gormenghast de Mervyn Peake. Para quem não sabe, Peake foi um dos grandes ilustradores da primeira metade do século XX. Criou, por exemplo, um dos mais fantásticos Long John Silver's para o clássico imortal de Stevenson.
[Afinal, corrige-me e bem a Safaa Dib, o primeiro volume saiu para um vazio de crítica em 2007 e o livro do ano que aí vem será pois o segundo da trilogia]
Enquanto escritor, Peake publicou os três primeiros volumes desta saga e uma pequena novela antes de ficar diminuído a tal ponto pela doença de Parkinson que não a pôde continuar. Ainda assim, e para quem conhece, esta é uma das obras literárias, erradamente classificada como fantasia, com maior força do século XX.
Deixo-vos apenas a indicação de que o personagem principal destes três livros é o castelo onde a história decorre. Não percam esta obra-prima e - recomendação aos editores - cuidado com a tradução que, mal feita, pode matar o livro. Esta é uma obra literária de explendor linguístico quase inigalável na literatura britânica e, portanto, de difícil tradução.
Um blogue também serve para isto
6 comentáriosCaros Amigos, alguém terá o contacto do tradutor de polaco Sérgio das Neves?
E já agora passem a palavra: precisarei de tradutores de polaco, húngaro, sueco, norueguês, dinamarquês, russo, italiano,japonês, chinês e todas as línguas menos comuns de que se lembrem.
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E já agora passem a palavra: precisarei de tradutores de polaco, húngaro, sueco, norueguês, dinamarquês, russo, italiano,japonês, chinês e todas as línguas menos comuns de que se lembrem.
Perturbação da paz
1 comentários quinta-feira, 22 de abril de 2010... O meu gato tem um rato no estômago.
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São Houaiss não me valeu
6 comentários segunda-feira, 19 de abril de 2010Pela primeira vez faltou-me. Ao ouvir pela milionésima vez o anúncio radiofónico do BES que menciona o "empreendedorismo" corri finalmente ao Houaiss que de nada me valeu. Saberá alguém se a forma correcta não será "empreendorismo"? Isto cheira-me àquela questão do esbanjamento linguístico que dá origem a palavras feias como "empenhamento" que toda a gente usa quando há um sinónimo tão mais curtinho e tão mais bonito como "empenho".
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