Volver sempre aos Pythons

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Simplesmente genial esta curta de Terry Gilliam para o DVD de "The meaning of Life". Obviamente convém rever o "The crimson pirate" de Robert Siodmark.


parte 1


parte 2
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Editar, O Regresso

1 comentários sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Caros Amigos, é com muito gosto que volto a falar de livros.

Aqui na Babel sou editor de ficção da chancela Ulisseia que se pretende venha a aproximar-se da marca de prestígio histórico que foi a Ulisseia dos anos 50 e 60. Uma editora orientada para todos os que gostam de grande literatura e que alternará grandes nomes da literatura universal com os novos valores da ficção. Iremos também publicar alguns autores nacionais mas preferimos fazê-lo com a atenção que merecem pelo que ainda serão poucos este ano.

Assim quero passar desde já ao menu deste ano para vos abrir o apetite mas com a garantia de que estes são apenas a ponta do iceberg.

Para além de grandes nomes e obras, clássicos contemporâneos e clássicos “clássicos” como Cervantes, Poe, Golding, Conrad, Guimarães Rosa, Onetti, Joseph Roth, Pavese e entre muitos outros, gostaria de destacar:

A primeira edição portuguesa de A TRAIÇÃO DE RITA HAYWORTH do Argentino Manuel Puig.

A tradução do BREAK IT DOWN DE Lydia Davis, colecção de contos poderosa da uma das vozes mais notáveis da contemporânea ficção norte-americana. (talvez convenha relembrar que Lydia Davis tinha acabado de se divorciar de Paul Auster quando escreveu este livro que arrasa o parceiro masculino da relação.)

A primeira tradução para língua portuguesa de TAPEÇARIA DO SINAI daquele que é considerado o grande escritor americano esquecido, Edward Whittemore. O primeiro de um quarteto de romances independentes que traçam alegoricamente a história do Médio Oriente.

O CAPITÃO DAS SARDINHAS de Manuel Manzano, autor que a Vanity Fair definiu como “Stieg Larsson + Roberto Bolaño = Manuel Manzano”. Este romance delirante quebra todos os estereótipos do romance policial banhando o leitor numa dose de humor radical com que descreve a vida e feitos do primeiro serial killer cego.

A Ulisseia vai também publicar um conjunto de autores de culto que pouco ou nada têm sido divulgados no nosso país: Max Aub, Stefano Benni, Thomas Berger, Heinrich Böll, Charles Bukowski e muitos outros. Mas também…

O romance sensação das letras australianas do estreante Steve Stoltz, UMA PARTE DO TODO, que apanhou o mundo das letras de surpresa e foi finalista do Booker e do Guardian First Fiction Award.

Daremos também início à publicação das obras de Hernán Rivera Letelier, um dos mais importantes autores chilenos no qual aposto pessoalmente. Recentemente ganhou o prémio Alfaguara de narrativa.

E a Ulisseia não deixará de lado uma parte muito importante da sua missão ao traduzir de literaturas menos comuns obras essenciais da ficção moderna e contemporânea como:

QUATRO PAREDES, o romance sensação de Vangelis Hatziyannidis. Considerado uma das obras mais importantes da ficção mediterrânica contemporânea.

A obra-prima do romance modernista russo, PETERSBURGO, de Andrey Bely. Um romance fundamental da literatura universal absolutamente incontornável.

De Tarjei Veesas, autor norueguês proposto 6 vezes ao Nobel e um dos mais importantes vultos das letras escandinavas que aparecerá também pela primeira vez em língua portuguesa, NOITE DE PRIMAVERA.

Haverá também algumas surpresas como é o caso do único romance de Orson Welles, escrito com base no argumento cinematográfico homónimo de 1955 e em vários episódios da vida de Harry Lime (como a desenvolveu no seu programa radiofónico).

No que toca aos autores de língua portuguesa queria destacar o regresso de Cláudia Clemente, a autora que surpreendeu o meio literário em 2003 com o seu “Caderno Negro” e o começo da publicação das obras de Maria Judite de Carvalho. Por último destaco o regresso ao mercado português do brasileiro Ignácio de Loyola Brandão, autor de “Zero” romance de choque que revolucionou a narrativa brasileira e que foi eleito um dos 100 livros do século XX. Este ano publicaremos o seu romance NÃO VERÁS PAÍS NENHUM.

Para além destes gostaria de anunciar alguns títulos de que vou ser editor na chancela Arcádia e que, estou certo, merecerão igualmente o vosso interesse:

Começaria pelo romance MÃE QUE ESTAIS NO CÉU do chileno Pablo Simonetti, a nova coqueluche das letras chilenas, um autor de quem Bolaño se confessava admirador e que nos últimos anos, sendo eminentemente literário conseguiu ultrapassar – coisa inaudita – em termos de vendas Isabel Allende.

Do pai da publicidade moderna David Ogilvy chegam-nos as suas CONFISSÕES DE UM HOMEM DA PUBLICIDADE, uma obra que, para além do seu valor intrínseco enquanto descrição de um percurso notável, é também um manual essencial para o mundo em que vivemos.

Com dezenas de adaptações ao teatro, a versão musical de Rodgers e Hammerstein, três adaptações ao cinema (a primeira com Rex Harrison, a segunda com Deborah Kerr e Yul Brynner e a mais recente com Jodie Foster), poucos são os leitores que conhecem a verdadeira história de Anne Leonowens, A GOVERNANTA INGLESA NA CORTE DO SIÃO, uma das grandes narrativas de viagens do século XIX que verá pela primeira vez a luz do dia em Portugal.

Também pela primeira vez em língua portuguesa A LAGOA AZUL de Harry DeVere Stacpoole, um fabuloso romance de aventuras e viagens que infelizmente viu uma adaptação cinematográfica de algum mau-gosto estragar uma reputação adquirida nos anos seguintes à sua publicação. Stacpoole era médico de bordo e fazia as rotas do Pacífico e Índico. Era amigo de Oscar Wilde e os seus romances de viagens são considerados obras essenciais do género.

Por último e porque o tempo urge apenas uma nota para ACONSELHAMENTO PARA SAPOS do britânico Robert de Board que coloca todos os personagens clássicos de “O vento nos salgueiros” no divã ao mesmo tempo que constrói um pequeno manual essencial de psicanálise e aconselhamento.

E há muito mais por aí...
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